A vida, com jeito de
firmamento, tem estrelas e noites escuras. Por mais lindas e perfumadas que
sejam, as rosas jamais conseguem esconder seus espinhos. Vejo a vida humana
como um canteiro de rosas. É preciso que a flor morra para que apareçam os
frutos. Toda a natureza é uma canção de esperança. Luz nas trevas. Lenço amigo
enxugando lágrimas. Vento bom enfunando as velas do nosso barco. Oásis no
deserto. Força na fraqueza. Seta verde apontando o caminho: tudo isso se chama
esperança. Toda bondade e ternura, o velho aconselhava o netinho: “Meu filho,
quando a tristeza roubar teu céu de alegria, não desanima. Ainda resta a nuvem
da esperança. Olha sempre para cima.”
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